Com 310 cv de potência e autonomia de 250 km, Scania 30 G 4×2 é o primeiro caminhão elétrico da marca no Brasil
A Scania inicia mais uma importante etapa da jornada de sustentabilidade no Brasil com o anúncio do seu primeiro caminhão elétrico. A marca, pioneira em trazer soluções para redução de CO2 no ecossistema do transporte de cargas, por meio de um investimento na recente plataforma a diesel mais eficiente Super, a apresentar os primeiros veículos movidos a gás e/ou biometano e GNL de fábrica, lança mais uma opção ao transportador e ao embarcador: o modelo histórico 30 G 4×2. Ele será importado da Suécia e terá sua primeira exibição na Fenatran (Feira Internacional do Transporte de Carga), o principal salão do setor na América Latina, que será realizado de 4 a 8 de novembro, no São Paulo Expo (SP).
O 30 G tem autonomia de aproximadamente 250 km, vocação urbana e regional, versão cavalo-mecânico 4×2 com 300 kw de potência (310 cv) e capacidade máxima de tração (CMT) de 66 toneladas. Além destas características, está equipado com dois pacotes de baterias (num total de 416kWh). A máquina elétrica EMC1-4 dispõe de uma potência de regeneração de 330kW e desenvolve torque de 117,34 kgfm. Ele complementará a linha sustentável da marca. Portanto, a Scania vai agregar mais uma matriz energética e não substituir nenhuma atualmente comercializada. O Scania 30 G já está na terceira geração de BEV (veículo elétrico a bateria). Com a introdução do elétrico, o mix sustentável da Scania ficará desta forma: gás comprimido (GNC), gás liquefeito (GNL), biometano e biodiesel B100. O 30 G 4×2 tem eixo R780 com capacidade de carga de até 66 toneladas.
Câmbio de 4 marchas
A máquina elétrica Scania EMC1-4 (Electrical Machine Central) se posiciona entre as longarinas do chassi do caminhão e está ligada a um câmbio com quatro marchas, com relações de 18.60, 10.26, 5.02 e 2.77, proporcionando um conjunto com peso total de 350 kg. O motor Scania tem construção e design simples para facilitar a manutenção. Portanto, seus custos de manutenção são similares aos motores de combustão interna.
Há outra vantagem: quase nenhum ruído em ordem de marcha, o que aumenta de forma impressionante a suavidade na operação. Grande aliada neste quesito, a caixa de transmissão traz maior economia de energia e também melhor performance quando será necessário “vencer” algum ponto da topografia na rota.
O modelo poderá ser equipado com dois pacotes de baterias de 208kWh cada, totalizando 416kWh, dos quais 312kWh são utilizáveis, ou seja, para garantir uma margem de segurança e aumentar a vida útil, assegurando uma autonomia de aproximadamente 250 Km.
As baterias serão de NMC (lítio-níquel-manganês-cobalto), que dispõem de uma maior densidade energética, o que significa menos peso total do veículo e, consequentemente, mais capacidade para transportar carga. Um grande diferencial está no fato de que as baterias serão modulares, facilitando a distribuição de carga pelo caminhão.
O 30 G tem um carregador CCS2, que suporta até 375kW e 500 A, e capacidade de estar com carga total em aproximadamente 50 minutos. Isso possibilita que os veículos sejam carregados durante intervalos, por exemplo, como o horário de almoço do motorista, aumentando a produtividade.